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Permacultura

Permaculture Design Course
Austrália
Com Bill Mollison e Geoff Lawton
​2008
 

Magnífica viagem à Austrália, onde pude conhecer, como professores, o fundador da Permacultura e o actual presidente do Instituto Australiano Geoff Lawton.

Foi muito importante ir à origem da Permacultura, pois Bill Mollison transmite a essência desta metolodogia de acção.

 

 

Alguns projectos

Projecto de Permacultura
Estorninho - Bombarral
2013

Reabilitação de um território de 3 ha em encosta, onde anteriormente se explorava a produção animal intensiva.

Este projecto tenta integrar diferentes utilizações, como são, o turismo rural, a produção agrícola e animal e algum bosque alimentar.

A propriedade dispõem de nascente permanente, o que permite irrigar por gravidade, armazenando e distribuíndo a água ao longo do ano por todo o território.

Projecto de Permacultura
Parral - Serra d'Arrábida
2012

Reabilitação de um território anteriormente destinado à produção de vinha.

O projecto, de acordo com as necessidades dos proprietários, propẽm destinar a maior parte destes 4 ha a bosque alimentar e de conservação. assim como pasto para cavalos.

Estas e outras funcionalidades relacionam-se de forma a minimizar a energia de manutenção e criar as condições para a auto-sustentabilidade do espaço. Exemplo disso é a disponibilidade de alimento para cavalos nas próprias margens dos prados e nas diferentes camadas que definem um bosque, ou seja, herbáceas, arbustos e árvores.
 

Projecto de Permacultura
Montalvo - Constância
2010
 
A surpreendente revitalização  da natureza...!

Reabilitação de um território de 3 ha de olival que estáva em pouzio à 20 anos.

A meio do território passa uma ribeira intermitente e que padece de não ter margens suaves.

O objectivo foi intervir o mínimo e obter o máximo de resultados.

Para tal, dedicou-se muito tempo de observação, algum tempo de planemento e muito pouco a intervir.

As operações básicas foram devolver margens suaves a uma parte da ribeira e introduzir uma vala de infiltração (swale) de 90 metros de longitude. Estas operações no terreno demoraram um dia.

Seguidamente, foram plantadas árvores e semeada uma mistura de espécies de cobertura de solo nas zonas intervencionadas.

Foram plantadas 200 árvores, das quais se destacam o carvalho negral e alvarinho, ulmeiros e algumas leguminosas.

No leito da ribeira foram colocadas filas de pedras para criar uma dinâmica de construção das margens, através da deposição de limos transportados pela corrente de água.

Estava previsto a plantação de salgueiros nas margens para revitalizar o curso de água, mas tal não foi possível por impossibilidade humana.

No entanto ao fim de dois anos apareceram espontâneamente e exactamente nos locais previstos, as duas espécies de salgueiros (salix atrocinerea, salix salviifolia) anteriomente planeadas e propagadas em viveiro.

Este facto deve-se ao facto de se ter desenhado de acordo com a dinâmica de fluxos da ribeira, o que permite criar condições para que as espécies adequadas se instalem naturalmente.

A ribeira ganhou vida com o aparecimento de várias espécies que não estavam presentes antes da intervenção, mas que são um factor de estabilidade para o ecossistema e qualidade da água.

2010 - vala de infiltração (swale)

2011 - ribeira já com as margens suavizadas

2013

2013 - salix atrocinerea, mas também apareceu salix salviifolia

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